Há algumas décadas, a colonização da Lua tem sido uma proposta de estabelecimento de comunidades permanentes de seres humanos ou indústrias de robôs no nosso único satélite natural. É dada como uma válida opção para um passo ainda maior: a convivência do Homem permanentemente no espaço e a possível colonização de Marte. Para algumas pessoas, a colonização da Lua seria a atualização do colonialismo do século 16: a criação de um importante entreposto comercial para expansão do “espaço vital” dos humanos, desta vez no espaço.
Uma recente indicação declarou que a água poderia estar presente em quantidades notáveis nos polos lunares o que renovou o interesse na Lua. Colônias polares poderiam também evitar o problema de longas noites lunares – cerca de 354 horas, um pouco mais de duas semanas – e aproveitar o sol de forma contínua, pelo menos durante o verão local (não há dados para o inverno ainda).
Uma permanente habitação humana em um corpo planetário além da Terra é um dos temas mais prevalentes da ficção científica. Conforme a tecnologia foi avançando, e as preocupações com o futuro da humanidade na Terra tenham aumentado, o argumento de que a colonização do espaço é uma meta alcançável e que vale a pena ganhou impulso. Devido à sua proximidade com a Terra, a Lua tem sido vista como a expansão natural mais evidente depois da Terra.
Propostas para a colonização da Lua...
A noção da localização de uma colônia na Lua se originou antes da era espacial. Em 1638, o Bispo John Wilkins escreveu “Um discurso a respeito de um novo mundo e um outro planeta”, em que ele previu uma colônia humana na Lua. Konstantin Tsiolkovsky, entre outros, também sugeriu tal passo.
A partir da década de 1950, uma série de conceitos e projetos foi sugerida por cientistas, engenheiros e outros. Em 1954, o autor de ficção científica Arthur C. Clarke propunha uma base lunar composta de módulos insufláveis cobertos de poeira lunar para o isolamento. Uma nave espacial, montada em órbita baixa da Terra, seria lançada à Lua, e os astronautas configurariam os módulos iglu-like (parecidos com iglus) e um mastro de rádio inflável. Os passos seguintes incluem o estabelecimento de uma cúpula permanente maior; um purificador de ar à base de algas; um reator nuclear para o fornecimento de energia; e canhões eletromagnéticos para lançar cargas e combustível aos navios interplanetários no espaço.
Há diversos projetos a respeito, ainda que muitos deles sem fundamentos nas grandes companhias da aeronáutica e aeroespacial como a NASA ou a ESA. Não obstante, a maioria dos diversos projetos representam a localização na Lua de bases lunares compostas por diversas habitações isoladas ou intercomunicadas, cada uma com suas funções (laboratórios, habitações para os astronautas, estufas, granjas, zonas de trabalho etc.) para permitir e favorecer o desenvolvimento geral das comunicações humanas instaladas na Lua. Um de seus maiores pontos fortes seria a exploração dos minerais ou de fontes energéticas ou de investigação de outros astros prolongando-se no que se chamaria a colonização espacial. Provavelmente, a base seria no polo sul lunar.
Apesar de tantas teorias, existem vários problemas envolvendo a colonização da Lua (recentemente abordamos aqui no blog a questão da colonização de Marte). Dentre os problemas que os cientistas pontuam temos: (1) o peso de um ser humano na Lua corresponde somente a 1/3 do que ele pesa na Terra, o que daria problemas nos ossos; (2) a Lua não tem nenhuma camada atmosférica, o que compromete a futura agricultura e a própria vida, com quedas frequentes de meteoritos espaciais, restringindo a segurança; (3) a falta de uma atmosfera lunar pode fazer as pessoas que lá vierem a viver terem problemas como câncer de pele – sem uma atmosfera, há incidência de 100% dos raios ultravioletas; (4) a temperatura lunar varia muito com seu movimento de rotação. Como não tem atmosfera, a temperatura durante o dia pode chegar a 112°C e durante a noite lunar despencar para -104°C, o que compromete a vida em qualquer forma, mesmo bacteriana.
Muitos cientistas envolvidos em projetos espaciais acreditam que a criação de bases humanas no espaço para vida prolongada, como as colonizações de Marte e da Lua, é um processo de longuíssimo prazo. Primeiro deveriam ser feitos experimentos com plantas e com seres unicelulares ou seres mais simples, como os tardígrados. Como podemos perceber, não é um processo que talvez vejamos, mas já são alguns passos para, talvez, nossos netos contemplarem.
Uma recente indicação declarou que a água poderia estar presente em quantidades notáveis nos polos lunares o que renovou o interesse na Lua. Colônias polares poderiam também evitar o problema de longas noites lunares – cerca de 354 horas, um pouco mais de duas semanas – e aproveitar o sol de forma contínua, pelo menos durante o verão local (não há dados para o inverno ainda).
Uma permanente habitação humana em um corpo planetário além da Terra é um dos temas mais prevalentes da ficção científica. Conforme a tecnologia foi avançando, e as preocupações com o futuro da humanidade na Terra tenham aumentado, o argumento de que a colonização do espaço é uma meta alcançável e que vale a pena ganhou impulso. Devido à sua proximidade com a Terra, a Lua tem sido vista como a expansão natural mais evidente depois da Terra.
(Abaixo, uma criação de como seria a Lua depois da terraformação)
Propostas para a colonização da Lua...
A noção da localização de uma colônia na Lua se originou antes da era espacial. Em 1638, o Bispo John Wilkins escreveu “Um discurso a respeito de um novo mundo e um outro planeta”, em que ele previu uma colônia humana na Lua. Konstantin Tsiolkovsky, entre outros, também sugeriu tal passo.
A partir da década de 1950, uma série de conceitos e projetos foi sugerida por cientistas, engenheiros e outros. Em 1954, o autor de ficção científica Arthur C. Clarke propunha uma base lunar composta de módulos insufláveis cobertos de poeira lunar para o isolamento. Uma nave espacial, montada em órbita baixa da Terra, seria lançada à Lua, e os astronautas configurariam os módulos iglu-like (parecidos com iglus) e um mastro de rádio inflável. Os passos seguintes incluem o estabelecimento de uma cúpula permanente maior; um purificador de ar à base de algas; um reator nuclear para o fornecimento de energia; e canhões eletromagnéticos para lançar cargas e combustível aos navios interplanetários no espaço.
Há diversos projetos a respeito, ainda que muitos deles sem fundamentos nas grandes companhias da aeronáutica e aeroespacial como a NASA ou a ESA. Não obstante, a maioria dos diversos projetos representam a localização na Lua de bases lunares compostas por diversas habitações isoladas ou intercomunicadas, cada uma com suas funções (laboratórios, habitações para os astronautas, estufas, granjas, zonas de trabalho etc.) para permitir e favorecer o desenvolvimento geral das comunicações humanas instaladas na Lua. Um de seus maiores pontos fortes seria a exploração dos minerais ou de fontes energéticas ou de investigação de outros astros prolongando-se no que se chamaria a colonização espacial. Provavelmente, a base seria no polo sul lunar.
Apesar de tantas teorias, existem vários problemas envolvendo a colonização da Lua (recentemente abordamos aqui no blog a questão da colonização de Marte). Dentre os problemas que os cientistas pontuam temos: (1) o peso de um ser humano na Lua corresponde somente a 1/3 do que ele pesa na Terra, o que daria problemas nos ossos; (2) a Lua não tem nenhuma camada atmosférica, o que compromete a futura agricultura e a própria vida, com quedas frequentes de meteoritos espaciais, restringindo a segurança; (3) a falta de uma atmosfera lunar pode fazer as pessoas que lá vierem a viver terem problemas como câncer de pele – sem uma atmosfera, há incidência de 100% dos raios ultravioletas; (4) a temperatura lunar varia muito com seu movimento de rotação. Como não tem atmosfera, a temperatura durante o dia pode chegar a 112°C e durante a noite lunar despencar para -104°C, o que compromete a vida em qualquer forma, mesmo bacteriana.
Muitos cientistas envolvidos em projetos espaciais acreditam que a criação de bases humanas no espaço para vida prolongada, como as colonizações de Marte e da Lua, é um processo de longuíssimo prazo. Primeiro deveriam ser feitos experimentos com plantas e com seres unicelulares ou seres mais simples, como os tardígrados. Como podemos perceber, não é um processo que talvez vejamos, mas já são alguns passos para, talvez, nossos netos contemplarem.