Nibiru – também traduzido algumas vezes como Neberu ou Nebiru – é um termo em idioma acadiano que significa “cruzamento” ou “ponto de transição”, geralmente relacionado a rios e córregos, de acordo com as tabuletas com escritas cuneiformes. Entretanto, na contemporaneidade, Nibiru passou a ter outro significado completamente diferente do original graças à astronomia dos babilônios e ao trabalho de Zechariah Sitchin, um dos mais importantes teóricos dos deuses astronautas, junto com o ideólogo desta teoria, Erich von Dänniken.
Na astronomia babilônica, que é a que usamos até hoje, que inventou algumas constelações e o zodíaco, Nibiru é um termo que corresponde ao ponto mais alto da elíptica; ou seja, o ponto do solstício de verão e sua constelação relacionada. É onde o planeta Terra vai estar no ponto mais distante durante o verão, e em que constelação o planeta estará alinhado nesse momento.
O estabelecimento do ponto do Nibiru é descrito muito bem na Tábua 5 do épico Enuma Elish e é associado ao deus Marduk, que na mitologia babilônica é o grande protetor da cidade de Babilônia, e que de acordo com os astrônomos contemporâneos e os historiadores, não se trata de um novo planeta como supunha Sitchin, mas sim o planeta Júpiter. Isto porque experimentos laboratoriais feitos na região do Crescente Fértil mostraram que durante o período de Nibiru, no alto do céu fica bem alinhado à Terra Júpiter.
O título de Marduk, o grande deus da Babilônia...
De acordo com a mitologia babilônica em seus contos deixados em tabuinhas cuneiformes, Marduk ganhou o título de Nibiru por ter entrado em confronto com o deus Tiamat e, para derrotá-lo, entrou no seu corpo, destruindo-o totalmente em um ato de sacrifício em prol da humanidade. Assim, Nibiru também passou a significar “aquele que captura o meio, o centro, o coração”.
Como se pode notar, pela linguística, um idioma é vivo. Ele vai modificando os sentidos; primeiro dava sentido a uma característica de um curso d’água, depois a um movimento astronômico e, por fim, a uma mitologia religiosa em que um deus fez um ato supremo para salvar a humanidade. Marduk se sacrificou para expiar os seres humanos de todos os males e pecados – aliás, essa história não é bastante conhecida através da crucificação de Jesus Cristo?!
Como ponto mais alto do caminho dos planetas, Nibiru era considerado o trono do deus supremo que pastoreia as estrelas como ovelhas, na Babilônia identificado como o deus Marduk. Esta interpretação de Marduk como governante do cosmos sugere uma tendência monoteísta na religião babilônica por vários autores. Vale lembrar que, de acordo com a historiografia e a teologia tradicionais os hebreus foram os primeiros monoteístas da história, mas também tivemos exemplos de monoteísmo no Antigo Egito com a supremacia total do deus-sol Aton, muito antes de Moisés e Abraão e os patriarcas do Judaísmo.
Nibiru na teoria dos deuses astronautas...
A partir de todas essas histórias contadas até agora, chegamos à figura de Zechariah Sitchin, que recentemente recebeu uma homenagem deste blog com um post falando sobre o seu legado. Entretanto, um dos problemas das teorias de Sitchin é que ele traduziu de maneira errada, segundo os arqueólogos, as escritas sumérias e babiolônicas.
Para Sitchin, Nibiru é o nome de um hipotético planeta baseando-se na ideia de que as civilizações antigas tinham feito contatos com extraterrestres. O movimento de translação de Nibiru seria de dezenas de milhares de anos que, com isso, nossos astrônomos não podem vê-lo porque ele estaria muito distante numa órbita errante no cosmo.
Ainda segundo Zecharia Sitchin, este povo conhecia todos os planetas do sistema solar, inclusive Nibiru, um planeta lento que inicialmente transladava a cada 3.600 anos (período de tempo esse reduzido para 3.450 anos por dinâmicas gravitacionais do Sistema Solar). Este planeta passaria junto ao cinturão de asteroides. Segundo os sumérios e babilônicos, após a formação do Sistema Solar, Nibiru, que vagava pelo meio interestelar, foi capturado pela gravidade do Sol rumando em direção ao centro e passando muito próximo de outro planeta chamado Tiamat, que se partiu ao meio após ter sido atingido por um dos satélites de Nibiru dando origem ao planeta Terra e aos asteroides, evento que ficou conhecido como “Batalha Celeste”.
Sitchin pegou os elementos da astronomia babilônica e congregou tudo à mitologia dando origem a esta teoria que, de acordo com os astrônomos e astrofísicos, é totalmente inverossímil. Entretanto, outra parte dos astrônomos afirma que a Terra foi formada quando, ainda em estado de magma, colidiu-se com um “planeta gêmeo”, formando a massa em que vivemos hoje e os “cacos” se transformando na Lua, nosso satélite natural.
Como podem perceber, a história de Nibiru é totalmente controversa e cheia de erros e acertos. Possibilidades que nunca podem ser jogadas fora, mas também que essas teorias não sejam uma cegueira da pseudociência para as pessoas que analisam essas estruturas.
Na astronomia babilônica, que é a que usamos até hoje, que inventou algumas constelações e o zodíaco, Nibiru é um termo que corresponde ao ponto mais alto da elíptica; ou seja, o ponto do solstício de verão e sua constelação relacionada. É onde o planeta Terra vai estar no ponto mais distante durante o verão, e em que constelação o planeta estará alinhado nesse momento.
O estabelecimento do ponto do Nibiru é descrito muito bem na Tábua 5 do épico Enuma Elish e é associado ao deus Marduk, que na mitologia babilônica é o grande protetor da cidade de Babilônia, e que de acordo com os astrônomos contemporâneos e os historiadores, não se trata de um novo planeta como supunha Sitchin, mas sim o planeta Júpiter. Isto porque experimentos laboratoriais feitos na região do Crescente Fértil mostraram que durante o período de Nibiru, no alto do céu fica bem alinhado à Terra Júpiter.
O título de Marduk, o grande deus da Babilônia...
De acordo com a mitologia babilônica em seus contos deixados em tabuinhas cuneiformes, Marduk ganhou o título de Nibiru por ter entrado em confronto com o deus Tiamat e, para derrotá-lo, entrou no seu corpo, destruindo-o totalmente em um ato de sacrifício em prol da humanidade. Assim, Nibiru também passou a significar “aquele que captura o meio, o centro, o coração”.
Como se pode notar, pela linguística, um idioma é vivo. Ele vai modificando os sentidos; primeiro dava sentido a uma característica de um curso d’água, depois a um movimento astronômico e, por fim, a uma mitologia religiosa em que um deus fez um ato supremo para salvar a humanidade. Marduk se sacrificou para expiar os seres humanos de todos os males e pecados – aliás, essa história não é bastante conhecida através da crucificação de Jesus Cristo?!
Como ponto mais alto do caminho dos planetas, Nibiru era considerado o trono do deus supremo que pastoreia as estrelas como ovelhas, na Babilônia identificado como o deus Marduk. Esta interpretação de Marduk como governante do cosmos sugere uma tendência monoteísta na religião babilônica por vários autores. Vale lembrar que, de acordo com a historiografia e a teologia tradicionais os hebreus foram os primeiros monoteístas da história, mas também tivemos exemplos de monoteísmo no Antigo Egito com a supremacia total do deus-sol Aton, muito antes de Moisés e Abraão e os patriarcas do Judaísmo.
Nibiru na teoria dos deuses astronautas...
A partir de todas essas histórias contadas até agora, chegamos à figura de Zechariah Sitchin, que recentemente recebeu uma homenagem deste blog com um post falando sobre o seu legado. Entretanto, um dos problemas das teorias de Sitchin é que ele traduziu de maneira errada, segundo os arqueólogos, as escritas sumérias e babiolônicas.
Para Sitchin, Nibiru é o nome de um hipotético planeta baseando-se na ideia de que as civilizações antigas tinham feito contatos com extraterrestres. O movimento de translação de Nibiru seria de dezenas de milhares de anos que, com isso, nossos astrônomos não podem vê-lo porque ele estaria muito distante numa órbita errante no cosmo.
Ainda segundo Zecharia Sitchin, este povo conhecia todos os planetas do sistema solar, inclusive Nibiru, um planeta lento que inicialmente transladava a cada 3.600 anos (período de tempo esse reduzido para 3.450 anos por dinâmicas gravitacionais do Sistema Solar). Este planeta passaria junto ao cinturão de asteroides. Segundo os sumérios e babilônicos, após a formação do Sistema Solar, Nibiru, que vagava pelo meio interestelar, foi capturado pela gravidade do Sol rumando em direção ao centro e passando muito próximo de outro planeta chamado Tiamat, que se partiu ao meio após ter sido atingido por um dos satélites de Nibiru dando origem ao planeta Terra e aos asteroides, evento que ficou conhecido como “Batalha Celeste”.
Sitchin pegou os elementos da astronomia babilônica e congregou tudo à mitologia dando origem a esta teoria que, de acordo com os astrônomos e astrofísicos, é totalmente inverossímil. Entretanto, outra parte dos astrônomos afirma que a Terra foi formada quando, ainda em estado de magma, colidiu-se com um “planeta gêmeo”, formando a massa em que vivemos hoje e os “cacos” se transformando na Lua, nosso satélite natural.
Como podem perceber, a história de Nibiru é totalmente controversa e cheia de erros e acertos. Possibilidades que nunca podem ser jogadas fora, mas também que essas teorias não sejam uma cegueira da pseudociência para as pessoas que analisam essas estruturas.